Nós ficamos muito empolgados quando vimos o anúncio da Fuelband, e a definimos logo como “A pulseira de exercício animal pra você usar a vida toda”. Um acessório descolado, gadget moderníssimo, contador de calorias (ou energia) misturado com “jogo”. E LEDs. Parece bacana. Por sorte, o Jorge Paulo Jr. (um amigo do Giz!) passou horas na fila em Nova York e colocou a Fuelband no pulso, e deu alguns passos a mais por alguns dias com o negócio. E escreveu um post no 2Centavos para contar a história:
A Nike, ano após ano, vem fazendo seu dever de casa em lançar produtos que proporcionam aos clientes não apenas um propósito, mas também uma experiência completamente nova. O Nike+ Fuelband não é diferente. Antes de falar qualquer coisa vejam o comercial de lançamento do produto:
A Nike, ano após ano, vem fazendo seu dever de casa em lançar produtos que proporcionam aos clientes não apenas um propósito, mas também uma experiência completamente nova. O Nike+ Fuelband não é diferente. Antes de falar qualquer coisa vejam o comercial de lançamento do produto:
Ele me ganhou no “Can you count suckers?!”. A ideia geral é muito simples: tenha com você um produto que, diariamente, mede suas atividades, das mais simples às mais complexas, e transforma isso em pontos. Pontos. E com troféus. E com estilo.
O aparelho mede os passos dados, calorias queimadas e pontua tudo. Se isso não te comover ele ainda é um relógio bem bonito. A recarga é feita em qualquer porta USB e a autonomia não faz feio, durando em média 3 dias. A configuração é simples, mas exige a instalação de um software (o Nike+ Connect) e de cadastro no site da Nike – que pode ser feita com sua conta do Facebook para facilitar.
Mas o que faz a experiência de usar esse aparelho realmente interessante é o gamification das suas atividades cotidianas. No começo do dia você determina a meta em pontos que pretende cumprir. Patamares de 2000, 4000 e 6000 são default, e é possível definir o valor que quiser. Ao cumprir suas metas, ao batê-las por uma larga margem ou por juntar muitos pontos com o passar do tempo, troféus vão sendo adicionados à sua galeria. E todas suas estatísticas diárias, semanais e mensais ficam gravadas e atualizadas sempre que o aparelho for sincronizado, seja por um computador ou pelo app gratuito do iPhone.
Para ser perfeito faltaram algumas features como um cronômetro e um medidor cardíaco. São atributos que não fazem falta para mim, mas para esportistas mais dedicados a ausência deles pode inviabilizar o uso do aparelho.
Custa 150 doletas e está sendo vendido em quantidades muito pequenas. Poucas unidades no site da Nike (EUA e Europa apenas) e outro lote pequeno nas lojas da Niketown. Tudo isso para manter o hype em volta do aparelho. Para ter ideia, fiquei na fila duas horas antes da Niketown de Nova Iorque abrir e não achei o meu tamanho, mas há um truque que facilitou minha vida: ele vem com 2 extensores de tamanho, então alguém que use o tamanho “Large” pode usar um “Medium” com esses extensores.
Você pode olhar friamente e perguntar o óbvio: não existem dispositivos parecidos e que custam menos? Certamente. Exatamente iguais? Não conheço.
A experiência como um todo fez com que esse obeso e semi-sedentário que sou mudasse de hábito nos últimos dias. Se eu posso caminhar por um trecho que faria de carro, irei. Se eu puder subir de escada 1 ou 2 andares ao invés de ir de elevador, ótimo. E só essa mudança de atitude já valeu a aquisição.
Nota do Juan: o bracelete está a venda no eBay pelo inflado preço de US$ 260 + 50 de frete para o Brasil por vendedores top-rated seller (o que torna a chance de problemas muito pequena).
Este post apareceu originalmente no 2Centavos, um blog feito por pessoas legais com opinião sobre coisas legais — de cervejas a gadgets. Republicado com permissão.
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